Sem ter sido um episódio propriamente militar, a tentativa de ampliar dramaticamente a produção brasileira de borracha foi um projeto governamental que recebeu apoio técnico e financeiro dos Norte-Americanos em guerra contra o eixo Roma Berlim e Tóquio. os nordestinos recrutados para trabalha nos seringais foram chamados de ''soldados da borracha'', mas jamais receberam soldo nem medalhas. A BATALHA DA BORRACHA. para o governo brasileiro era uma oportunidade para mitigar alguns dos mais graves probemas sociais brasileiros. somente em Fortaleza, cerca de 30 mil flagelados da seca de 1941-1942 estavam disponíveis para ser enviados imediatamente para os seringais. mesmo que de forma pouco organizada, o DNI ( departamento nacional de imigração) ainda conseguiu enviar quase 15 mil pessoas para a Amazônia, durante o ano de 1942, metade das quais homens aptos a o trabalho nos seringais. aqueles eram os primeiros soldados da borracha. simples retirantes que se amontoavam com suas famílias por todo o nordeste, fugindo de uma seca que treimava em não acabar e os reduzia à miséria. Mas, aquele primeiro grupo era, ividentemente, muito pequeno diante das pretenções americanas.
O problema era a baixa capacidade de transportes das empresas de navegação dos rios amazônicos e a pouca disponibilidade de alojamento para os trabalhadores em trânsito. Mesmo com o fornecimento de passagens do Lloyd, com a abertura de créditos especiais pelo governo brasileiro e com a promessa do governo americano de pagar US$100 por um novo trabalhador instalado no seringal, as dificuldades eram imensas e pareciam intransponíveis. Isso só começou a ser solucionado em 1943 por meio do investimento maciço que os americanos realizam no Snapp (Serviço de navegação e Administração dos portos de Pará) e da construção de alojamentos espalhados ao longo do trajeto percorrido pelos soldados da borracha.
Para acelerar ainda mais a transferência de trabalhadores para a Amazônia e aumentar significamente sua produção de borracha os governos americanos e brasileiro encarregam diversos orgãos do gerenciamento do progama. Pelo lado americano estavam envolvidos a RDC (Rubber Development Corporation), a Board of Economic Warfare, a RRC (Rubber Reserve Company), a reconstrucction Finance Corporation. Pelo lado brasileiro, foram criados a Semta (Serviço Especial de Mobilização de trabalhadores para a Amazônia), depois substituído pela Caeta(Comissão adiministrativade encaminhamento de trabalhadores para a Amazônia), a Sava(superintendência do abastecimento do vale Amazônico) e o BBC (Banco de Crédito da Borracha), entre outor.
Esse orgãos, em muitos casos, se sobrepunham a outros já existentes, como o DNI, e não é preciso muito esforço para imaginar o tamanho da confussão oficial que se tornou o empreendimento.
No noroeste, de onde deveria sair o maior número de soldados, o Semta convocou padres, médicos e professores para o recrutamento de todos os homens aptos ao grande projeto que precisava ser empreendido nas florestas Amazônicas. O artista suíço Chabloz foi contratado para produzir material de divulgação acerca da "realidade" que os esperava.Nos cartazes coloridos os seringueiros apareciam recolhendo baldes de látex que escorria como água de grossas seringueiras. Todo o caminho que levava do sertão nordestino, seco e amarelo, ao paraíso verde e úmido da amazônia estava retratado naqueles cartazes repletos de palavras fortes e otimistas. O slogan "Borracha da Vitória" tornou-se o emblema da mobilização realizada por todo o nordeste. OS CAMINHOS DA GUERRA
Ao chegar aos alojamentos organizados pelo Semta, o trabalhador recebia um chapéu, um par de alpargatas, uma blusa de morim branco, uma calsa de mescla azul, uma caneca, um talher, um prato, uma rede, cigarros, um salário de meio dolar por dia e a expectativa de logo embarcar para a Amazônia. Os navios do Loyde saíram dos portos nordestinos abarrotados de homens, mulheres e crianças de todas as partes do Brasil. Primeiro rumo ao Maranhão e depois para Belém, Manaus, Rio Branco, e outras cidades menores nas quais as turmas de trabalhadores seriam entregues aos "patrões" (seringalistas) que deveriam conduzi-los até os seringais onde, finalmente, poderia cumprir seu dever para a pátria.
Aparentemente, tudo muito organizado. Pelo menos diante dos olhos dos americanos, que estavam nos fornecendo de centavos de embarcações e caminhões, toneladas de suprimentos e muito, muito dinheiro. Tanto dinheiro que sobrava para desperdiçar ainda mais propaganda. E esbanjar em erros administrativos que fazia, por exemplo, uma pequena cidade no sertão nordestino ser inundada po um enorme carregamentode café solicitado não sabe por quem. Ou possibilitar o sumiço de mais de 1.500 mulas entre São Paulo e o Acre.
Na verdade, o caminho até o Eldorado amazônico era muito longo e difícil do que poderiam imaginar tanto os americanos quanto os soldados da borracha.
A começar pelo medo do ataque de submarinos alemães que se espalhava entre as famílias amontadas a bordo dos navios do Loyd, sempre comboiados por caça-minas e aviões de guerra. A memória de quem viveu aquela experiência ficou marcada por aqueles momentos proibido até acender fósforos ou mesmo falar. Tempo de medo que estavam só começando. a partir do Maranhão, não havia um fluxo organizado de encaminhamento de trabalhadores para os seringas. frequentimento era preciso espera muito, antes que as turmas tivessem oportunidade de seguir viagem. a maioria dos alojamentos que recebiam os imigrantes em trânsitos eram verdadeiros campos de concentração, em que as péssimas condições de alimentação e higiene destruíam a saúde dos trabalhadores, antes mesmo que tentassem o primeiro corte nos seringueiras. não que faltasse alimento. havia comida, e muita. mas era intragável, tão ruim e mal preparada que comum ver as lixeiras dos alojamentos cheias enquanto as pessoas adoeciam de fome. muitos alojamentos foram construídos em lugares infestados pela malária, febre amarela e icterícia surtos epidêmicos matavam dezenas de soldados da borracha e seus familiares nos pousos de Belém, Manaus e outros portos amazônicos. a o contrário do que afirmava a propaganda oficial, o atendimento médico inexistia, e conflitos e todo sorte se espalhavam entre os soldados já quase derrotados. a desordem era tanta que muitos abamdonaram os alojamentos e passaram a perambular pelas ruas de Manaus e outras cidades, buscando um modo de retorna a sua terra de origem ou de pelo menos sobreviver. Uma nova forma de escravidão. os que conseguiam efetivamente chegar aos seringais, depois de 3 ou mais de viagem, já sabiam que suas dificuldade estavam apenas iniciando. os recém-chegados eram tratados como ''brabos''-aqueles que ainda não sabiam cortar seringa e cuja produção no 1 ano era sempre pequena. só a parti do 02 ano de trabalho o seringueiro era considerado''manso''. mesmo assim, desde o momento em que era escolhido e embarcado para o seringal, o brabo já começava a acumular uma dívida com o patrão. o mecanismo de prender o trabalhador por meio de uma dívida interminável foi chamado de ''sistema de aviamento'' essa dívida crescia rapidamente, porque tudo que se recebia no serigal era cobrado. mantimentos, ferramentas, tigelas, roupas, armas, munição, remédios, tudo enfim era anotado na conta corrente. só no fim da safra, a produção de borracha de cada seringueiro era abatida do valor de sua dívida. mas o valor de sua dívida. era, quase sempre, inferior á quantia devida ao patrão. e não adiantava argumentar que o valor cobrado pelas mercadorias no barracão do seringalistas era 5 ou mais vezes maior do que aquele praticado nas cidades : os seringueiros eram proibido de vender ou comprar em quelquer outro lugar. os soldados da borracha descobriam que, no seringal, a palavra do patrão era lei. os finaciadores americanos insistiam em não repetir os abusos do sistema de aviamento que caracterizara o 1 ciclo da borracha. na prática, entre o contrato de trabalho assinado entre seringalista e soldados da borracha quase nunca respeitado. a não ser para assegurar os direitos dos seringalistas. como no caso da cláusula que impedia o seringueiro de abandonar o seringal enquanto não saldasse sua dívida com o patrão, o que tornava a maioria dos seringueiros verdadeiros escravos, prisioneiros das ''colocações de seringa (unidades de produção de látex em que estavam instalados. Uma guerra que não terminou. mesmo com todos os problemas enfrentados ( ou provocados) pelos órgãos encarregados da batalha da borracha, cerca de 60 mil pessoas foram enviados para os seringais amazônicos entre 1942 e 1945. desse total, quase a metade acabou morrendo em razão das péssimas condições de transporte, alojamento e alimentação durante a viagem. como também pela absoluta falta de assistência médica, ou mesmo em função dos inúmeros problemas ou conflitos enfrentados nos seringais. ainda assim o crescimento da produção de borracha na Amazônia nesse período foi infinitamente menor do que o esperado. o que levou o governo americano, ja a parti de 1944, a transferir muitas de suas atribuições para órgãos brasileiros. e tão logo a guerra mundial chegou ao fim, no seguinte, os EUA se apressaram em cancelar todos os acordos referentes á produçao de borracha amazônica. o acesso ás regiões produtoras do Sudeste Asiático se achava novamente aberto e o mercado internacional logo se normalizaria. terminava a batalha da Borracha, mas não a guerra travada pelos seus soldados. Imersos na solidão de suas colocações no interior da floresta, muitos deles nem sequer foram avisados de que a guerra tinha terminando, e só viriam a descobrir isso anos depois. alguns voltaram para suas regiões de origem exatamente como haviam partido, sem um tostão no bolso, ou pior, alquebrados e sem saúde. outros aproveitaram a oportunidade de criar raízes na floresta e ali construir suas vidas. poucos, muito poucos, conseguiram tirar algum proveito econômico daquela batalha incompreensível, aparentemente sen armas,sem tiros e que produziu tantas vítimas. pelo menos uma coisa todos os soldados da Borracha, sem exceção, receberam. o descanso do governo brasileiro, que os abandonou á própria sorte, apesar de todos os acordos e das promessas repetidas antes e durante a batalha da Borracha. só a parti da constituição de 1988,mais de 40 anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial, os soldados da borracha ainda vivos passaram a receber uma pensão como reconhecimento pelo serviço prestado ao país uma pensão irrisória, dez veze menor que a pensão recebida por aqueles que foram lutar na Itália. por isso, ainda hoje em diversas cidades brasileiras, no dia 1 de maio os soldados da Borracha se reúnem para continuar a lutar pelo reconhecimento de seus direitos a comparação é dramática: dos 20 mil brasileiros que lutaram na Itália, morreram somente 454 mil combatentes. entre os 60 mil soldados da Borracha, porém cerca da metade morreu durante a guerra.
FACISMO como foi gerado o MOSTRO
No mesmo ano em que os Brasileiros realizavam a Semana de Arte Moderna, Mussolini tomava o poder. o ditador italiano abria o caminho para Hitler, em 1933, e para Franco, em 1936. Um forte sentimento nacionalista, uma economia á beira do colapso e um sistema político enfraquecido. esse é um ambiente fértil para a gestão de regimes autoritários e expansionista. após a primeira guerra mundial, a Alemanha foi condenada a assumir financeira e politicamente as consequências de seus atos. a Italia só em 1915 passou para o campo dos aliados em guerra contra o Império Austro-Húngaro e a Alemanha. por isso, não foi atendida em suas pretensões territorais. desde 1910,a Espanha enfrentava uma revolta colonial na África.Levanta-se nesses 3 países uma avassaladora corrente nacionalista: os Italianos se recusavam a ver sua vitória mutilada; os Alemães sofriam as reparações de guerra, como a invasão das grandes cidades industrias do Ruhr pelos exércitos Belgas e Fraceses; os Espanhóis viam sua soberania no Marrocos ameaçada. a Europa toda enfrentava uma catástrofe econômica, profundamente agravada pela quebra do bolsa de Nova York em 1929. na Itália, o governo cai, em 1929, após um decreto aumentando o preço do pão na Alemanha, o número de desempregados duplica entre 1930 e 1933, passando de 3 milhões para 6 milhões. na Espanha, as Astúrias, Barcelona e inclusive Madri são palco de movimentos insurrecionais. por toda parte as populações estão prontas a escuta as promessas dos partidos nacionalistas ou dos partidos comunistas nascidos da revolução soviética. nesse cenário, o poder tradicional e institucional afrouxa as rédeas. outras nações da Europa, em espacial a Grã- Bretanha e a França, sofrem dificuldades semelhantes, mas não naufragam em regimes ditatoriais. de seus conflitos com a Alemanha hitlerista, a Itália mussoliniana e, em menor medida, a Espanha Franquista, emergiu uma nova guerra em que o mundo inteiro mergulharia.
a PESTE devasto a Europa
Em outubro de 1345, 2 barcos mercantes Genoveses entraram no porto Siciliano de Messina com mortos e moribundos a bordo. Os barcos chegavam do porto de Caffa, no mar do norte, onde a república de Gênova mantinha um agência comercial. os marinheiros enfermos apresentavam estranhos tumores negros sob os braços, do tamanho de um ovo, que vertiam sangue e pus. posteriomente, esses tumores eram cobertos por vesículas e camadas negras indicativas de hemorragias internas os doentes sofriam terrivelmente e morriam por volta de cinco dias após os primeiros sitomas. Com a disseminação da doença, surgiam outros sitomas no lugar dos tumores: febre contínua e escarros de sangue. as novas vítimas tossiam, traspiravam abundantemente e morriam mais depressa ainda, em 3 dias ás vezes, em 24 horas. Uma epidemia que dizimou um terço da população mundial no século XIV e provocou profundas mundanças no mundo feudal.OS POBRES ERAM MAIS DURAMEUNTE ATINGIDOS PELA DOENÇA. Em Paris, onde a epidemia durou todo ano de 1349,o número de vítimas era, segundo os contemporâneos, de 800 por dia, e o total atingiu a cifra de 500 mil, ou seja, metade da população. Florença, enfraquecida pela fome de 1347, perdeu quatro quintos de seus cidadãos, Veneza, dois terços, e hamburgo e Bremen perderam quase a mesma proporção. Centros de passagem e decomércio, as cidades corriam maior risco de contaminação do que as aldeias. mas estas, tão logo eram atingidas, alcançavam uma taxa de mortalidade tão elevada quanto a das cidades. nos locais fechados, como os monastérios e as prisões, a contaminação de uma pessoa podia acarreta a morte de todas as outras. foi o que ocorreu nos convetos franciscanos de Carcassone e de Marselha. dos 140 dominicanos de Montpellier, apenas 7 sobreviveram. AUTOFLAGELANTE. Grupos organizados de 200 a 300 pessoas iam de cidade em cidade,com o torso nu, castigando-se com ''cintas de couro com nós cheios de pequenas pontas de ferro'', enquanto imploravam com fortes gritos a misericórdia de cristo e da virgem, a massa de espectadores gemia e suspirava em uníssomo. era uma manifestação anticlerical, pois desafiando os sacerdote, os flageladores arrogavam-se o papel de mediadores entre Deus e a humanidade Inciado como uma tentativa de salva pelo sacrifício o mundo da destruição, o movimento foi tomado pela paixão do poder e passou a enfrentar a Igreja. começou assim a ser visto como fermento de agitação revolucionária e uma ameaça para as classes dominantes, tanto laicas como eclesiásticas. o imperador Carlos IV solicitou, então, a o papa que condenasse o movimento, e seu apelo foi reforçado pelo desejo da Universidade de Paris. mas, em uma época em que o mundo parecia á beira do aniquilamento, não era fácil punir os flageladores, que pretendiam afinal agir sob inspiração divina. em inúmeras cidades os judeus foram sistematicamente massacrados por causa dos flageladores. em Worms, em março de 1349, a comunidade judaica, cerca de 400 pessoas, recorreu a uma velha tradição e se fez queimar em suas casas, evitando assim ser massacrada pelos inimigos. em Mayenne, onde vivia a mais importante comunidade judaica da Europa, seus membros decidiram finalmento se defender. munidos de armas, mataram 200 agressores, o que serviu apenas para provocar um furioso ataque dos habitantes, decididos a vingar a morte dos cristãos. os judeus lutaram até que a vantagem numérica do inimigo prevaleceu: eles se retiraram então para suas casas e atearam fogo nelas 6 mil judeus morreram dessa forma em 14 de agosto de 1349. passada a epidemia, a Igreja e o Estado estavam dispostos a assumir o risco de reprimir os flageladores. os magistrados ordenaram que as portas das cidades fechadas para eles. Clemente VI, em uma bula de outubro de 1349, exigiu que eles fossem detidos e dispersados. a Universidade de Paris negou, solanemente, que eles eram inspirados por Deus. Felipe IV proibiu, sob pena de morte, a flagelaçao em público. assim, os flageladores desapareceram tão rapido quanto havia surgido.
CHURCHILL e seus encontros adiados com a morte
poucos homens tiveram uma relação tão curiosa com a morte como Winston Spencer Churchill. Aos 18 anos, ele cai de pinheiro de 9 metros e fica 3 dias em estado de coma. Aos 19 anos, toma banho no meio do lago Léman e não percebe que o vento levara o bote para longe. ''Nesse dia, lembrará Winston mais tarde, eu vi a morte de tão perto que acreditei que jamais a veria dessa forma.'' mas não foi bem assim, porque ele a veria várias vezes de mais perto ainda. em cuba 1895, na India em 1897, no Sudão em 1898, ele permanece na linha de frente, sob o fogo inimigo, com balas zunindo perto dele, e muitos companheiros sendo mortos ou feridos a o seu lado. em 1899, na África do sul, na locomotiva de um trem descarrilado, ele se torna alvo, durante 70 minutos, de 4 canhões bôeres. ele se move a descoberto em meio aos feridos e não sofre nenhum arranhão. anos mais tarde enquanto ele cavalga para Ladys mith, um obus explode no meio de seu pelotão ferindo todo mundo, menos Churchill. em 1912, no posto de primeiro Lorde do almirantado, seu hidroavião sofre um desastre, matando todos os passageiros. atendendo um chamado meia hora antes, Churchill acabara de sair do hidroavião para voltar a Londres com um rebocador. em 1916, nas trincheiras de Flandres, o tenente-coronel Churchil se descuida e sai do abrigo: fragmentos de obus chovem á sua volta, as balas atigem o seu cantil e sua lanterna, vários de seus soldados morrem, mais ele não sofre um só arranhão certo dia, uma salva de morteiros atinge em cheio o seu abrigo, matando todos os ocupantes. Winston havia saído do local momentos antes. em 1918, seu avião incedeia-se ao sobrevoar o canal da mancha. no mesmo ano, a aeronave entra em pane próximo á costa e aterrissa na praia. em 1919, seu avião sofre um acidente no aeroporto de Croydon: o piloto fica seriamente ferido, mas Churchill sofre apenas um corte na testa e algumas escoriações. em Nova York, 1931 , ele é atropelado por carro em alta velocidade na 5 avenida. o choque é comparável a uma queda de 10 metros de altura. resultado um corte na cabeça e algumas contusões. em 1942, o avião do primeiro- ministro Churchill, vindo de Washington, desvia-se de sua rota e ruma direto para Brest, então ocupada. o aviõa ruma para a Inglaterra pelo sudeste e o controle de caça Britanico toma-o por um bombardeio inimigo. 6 Hurricane, guiados por radar, são enviados para abatê-lo e não o encontram. modestamente, ele comenta:'' Eu acredito que Deus me guardou para coisas maiores'' Eis aí uma bela expressão de confiança no senhor, sobre tudo vinda de um ateu.
As três vidas de Maomé
O místico, o visionario eo guerreiro. O grande profeta do Islâ foi um hábil comeciante, um inigualável estrategista e um audacioso político. Maomé nasceu órfão no dia 29 de agosto 570: seu pai morrera pouco antes de seu nascimento. Apesar disso, Maomé desfrutou uma infância alegre no ambiente dos beduínos, sob os cuidados de uma ama-de-leite chamada Halima( literalmente''a doce''), beduina do planalto de Hedjaz. uma tradição hagiográfica conta que ainda jovem, enquanto ele guardava os carneiros da família, ocorrera um milagre. duas aparições luminosas, vestidas inteiramente de branco, aproximaram-se de Maomé e retiraram de seu peito um coágulo de sangue negro que foi atirado para longe. narrada pelo Corão, essa história tonou-se uma parábola da purificação divina a que foi submetido o profeta Maomé. em 576, aos seis anos, acompanhou a mãe, Amina, do árabe ''(a mulher fiel''), para yathrib, atual Medina, onde ela sucumbiu a uma doença. Órfão de pai e mãe aos sete anos, foi acolhido calorosamente por Abd al-Muttalib, seu avõ paterno, homen rico e influente, que o amava como um filho. chefe do poderoso clã árabe dos coraixitas, ele administrava o templo sagrado de Caab, em Meca construído no tempo de Abrãao. assim, Abd al-Muttalib era uma das pesonalidades mais poderosa de cidade. Idoso, ele morreu pouco depois de acolher o neto , aos 95 anos. o jovem ficava novamente sem proteção. seu tio paterno, Abu Talib, ofereceu-lhe então a sua casa. durante uma caravana á Síria, Maomé viveu insólita experiência em Borsa: o encontro com o moge Bahira, que reconheceu nele o futuro profeta do Islã. os dias e as semanas se passavam Impressionada com a personalidade de Maomé, uma rica herdeira da tribo Coraixita, Kadidja, comfiou-lhe seus negócios. Maomé desempenhou bem a tarefa, conduzindo com segurança os camelos e os homes de Kadidja para Meca. a probidade é uma das principas qualidades do futuro profeta que já era chamado de al-Amin, ''homen honesto''.Kadidjá, já com 40 anos, propôs casamento a Maomé, cerca de 15 anos mais jovem. juntos eles tiveram 7 filhos, mas só as meninas sobreviveram, uma das quais Fátima, futura esposa de Ali Ibn Abu Talib, que mais tarde seria empossado califa. o matrimônio celebrava a união de 2 poderosas famílias de Meca e era o primeiro passo para uma profunda trasformaçao no mundo Oriental. NO DESERTO DA ARÁBIA. Não se sabe de nenhuma viagem de Maomé além daquelas que realizou quando conduzia camelos ou durante seu exílio em medina o profeta jamais foi para o ''estranjeiro''. por outro lado, é certo que ele esteve em contato com numerosos viajantes de culturas e de relegiões diferentes (judeus e cristãos). DURANTE A ÉPOCA. quando Maomé morre, em 632, niguém conhece ainda o seu nome. quem poderia imaginar que 2 séculos depois seus discípolos criariam o império mais poderoso e influente da Idade Média os paises vizinhos são cristãos ou hindus, o paganismo domina o norte da Europa e a América, onde se desenvolve a refinada civilização maia, é desconhecida dos Europeus. No oitavo ano da hégira (630), Maomé decide eliminar os politeístas de Meca.ele reúne um exército de 10 mil homens, todos prontos a ser sacrificar em nome de Alá, e dirige-se para a cidade infiel. Mas o patriaraca de Meca, Abu Sufian, apresenta-se e se converte diante de Maomé, que entra triunfantena na cidade onde fora expulso.A emoção a intensa.Na manhã seguinte, todos os habitantes da Meca são convocados a jurar lealmente ao novo senhor da cidade.Os que aceitam o seu reinado tornam-se mulçumanos, os que recusam são expulsos do território sagrado.Os escravos são libertados.Várias outras batalham ainda ocorrerão, como em Honaïne, em 28 de janeiro 630, mas a atmosfera é agora favorável. A religião, consagrada a partir de então como a única da península arábica, instaura-se em detrimento do antigo panteão composto por 360 ídolos.
UM ESTADO EM LUTA
São Paulo, o campo de batalha durante a revolução de 1932. A movimentação das tropas paulistas contra o governo federal na campanha por um nova constituição para o Brasil. No movimento armado de 1932, a sociedade paulista se insurgiu contra o governo federal, iniciando uma nova constituição para o brasil. com a assunção de Getúlio Vargas ao poder pelo episódio que ficou conhecido como a Revolução de 30, a oliogarquia local teve diminuída a sua influência politica no pais e viu no movimento constitucionalista uma oportunidade de reverte a situação. outros setores da sociedade paulista engajaram-se na luta contra as tropas federais, em aguerridos e sangrentos combates que aconteceram principalmente na frente do vale do Pariba. motivados pelo sentimento de defesa de seu estado, cerca de 135 mil pessoas (soldados e voluntários civis) uniram-se na luta armada e no esforço de guerra. M.M.D.C/9 de julho.no dia 23 de maio, durante um comício por uma nova constituição para o Brasil, realizada pela frente Única paulista( união das forças políticas paulista) na praça da república, centro da capital do estado, quatro estudante foram mortos por tropas federais: Matins miragia Dráusio e Camargo. o conjunto de inicias dá nome ao movimento que passa denomina-se MMDC Esse foi o fato que levaria a população ás ruas contra o governo federal a parti de 9 de julho. comovendo a população paulista o episódio garante ao movimento grande adesão. durante a luta foi lançada a campanha Ouro para o bem de São Paulo; apoiada pela Associação comercial: cidadãos doavam jóias para finaciar o esforço de guerra. 1 FRENTE PARANAENSE- A frente que se estendia a parti de palmital até cananéia teve seu maior foco de resistência na estação ferroviária de Buri, onde os revolucionarios montaram sobre a plataforma um canhão de 75mm. além disso usou-se um trem blindado para combater e intimidar as tropas gaúchas. os governistas fomaram também a frente do Rio Grande do Sul, localizada principalmente na cidade de piratini e Cerro Alegre (RS). seu objetivo era impedir o avanço das tropas revolucionários gaúchas sob o comando de Borges de Medeiros, que rumavam em direção a São Paulo para ajudar os paulistas. 2 FRENTE DO LITORAL- (entre a serra do mar e o Atlântico)- com o intuito de retomar o porto de santos, sob o domínio dos revolucíonarios, o governo federal enviou tropas a partir de parati impedindo o acesso ao porto por mar: Apesar do bloqueio, não houve combates na região.em terra, os paulistas aquartelados no forte de Itaipu ameaçavam o avanço dos navios federais, recorrendo a um simulacro de canhão feito com uma tora simples de madeira. 3 FRENTE DO VALE DO PARAÍBA- O objetivo dessa frente era bloquear a região fronteiriça com o Rio de Janeiro e impedir o acesso governista a o estado de São Paulo via estrada de ferro. O governo tinha seu posto de comando em Resende e os revoltosos mantinham um comando na cidade de Cruzeiro do Sul. durante a longa resistência paulista no local, ali lutou Juscelino Kubitschek, do lado governista. 4 FRETE MINEIRA- Organizados a parti de Bragança paulista, em direção a o noroeste do estado até a cidade de Barretos, os revolucionários impediram a entrada de tropas governista vindas do Minas Gerais. RENDIÇÃO. - iniciada em 9 de julho, a revolução terminou após três meses, em 2 de outubro de 1932, com armistício assinado na cidade de Cruzeiro (convenção Militar de Cruzeiro). Após o insucesso de todas as frentes revolucionárias, o último foco de resistência dos paulistas ficava entre lorena e Guaratinguetá, especificamente em Engenheiro Neiva. Estima-se que, do lado paulista, morreram cerca de 830 pessoas. dois anos depois, em 1934, o objetivo inicial dos paulista foi alcançado, com a promulgação de uma nova carta constitucional para o pais.veja algumas armas do refraga.
Testemunha da história catarinense
Estrategicamente localizada na ilha de Anhatomirim, a fortaleza de Santa Catarina no século XVIII, formado também pelos fortes de São José da ponta Grossa e Santo Antônio de Retones. Esse sistema deveria protege a ilha das investtidas estrangeiras, pricipalmente da Espanha, e consolidar a ocupação portuguesa no Sul do país. A fortaleza de Santa Cruz, na verdade, nunca foi utilizada em embates bélicos, nem mesmo durante a invasão espanhola de 1777. Mas, posteriormente, abrigou feridos da guerra do paraguai e serviu de presídio e base de fuzilamento dos revoltosos contra o governo de Floriano Peixoto durante a Revolução Federalista. Ao desembarca na ilha, os visitantes são surpreendidos por um grandioso pórtico de influência oriental. um corredor com teto em forma de abóbada os conduz ao interior da fortaleza. a ilha abriga diversas construções antigas, como o paiol da pólvora e a casa do comandante, que hoje são destinados a atividades culturais; a fortaleza, tombada pelo Instituto do patrimônio histórico e artístico nacional (iphan) em 1938, os visitantes podem conferir a paisagem natural da ilha. a fortaleza e toda a região a o seu redor fazem parte de uma área de proteção ambiemtal onde está localizada a baía dos golfinhos, que é visitada diariamente por dezenas de mamíferos.e no novo paiol de pólvora, um aquário exibe exemplares da fauna marinha local, como lagosta e camarão.
Diário de namorada revela intimidade de Einstein
Bibliotecários da Universidade de princeton encontraram um manuscrito de 62 páginas escrito pela última namorada de Albert Einstein,foto Johana Fantoia, que era 22 anos mais nova do que ele. O documento, redigido em alemão e disponível para consultas na biblioteca da Universidade, revela contemplações, opiniões e queixas do cientista durante os 18 meses que antecederam sua morte. Ela faleceu em 1981. ''A menos que uma descoberta semelhante seja feita no futuro, esse novo manuscrito é o único diário existente que alguém próximo de Einstein manteve, pelo menos nesse período final de sua vida'',
Assinar:
Postagens (Atom)