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GASTRONOMIA O mito do matambre gaúcho

  • Na história da colonização sul-riograndense,realidade e mito se confudem quanto a o tradicional consumo de churrasco. o mito é o de que o peão levava uma vida aventurosa e não dispensava o espeto de carne diário. mas a realidade é diferente. até o início do século XVII, o gado ainda era selvagem, só o couro tinha valor comecial, e a carne era ditribuída entre os peões. tudo mudou quando, a parti de 1780, a carne passou a ser salgada nas charqueadas, e exportada para todo o Brasil e mesmo para o exterior. Assim, o peão virou empregado e passou a trabalhar duro, e o churasco escasseou demais. para o homem simples, a carne de segunda ou de terceira era a saída, e mesmo assim meio meio cara, e só de vez em quando: tnha que ser misturada com outros ingredientes para render, e precisava que se apurasse o jeito culínario de fazê-la, para amaciar e ficar mais gostosa. Assim nasceu o matambre recheado, delícia do dia-a-dia sulino, tanto em Porto Alegre quanto no interior.        ( A receita.)  tome um pedaço de 2kg de matambre  ( capa da parte inferior da costela do boi), e deixe marinar por mais de 4h em 1/2 xícara de vinagre, 1 dente de alho, 1cebola picada e sal a gosto  enquanto isso, prepare o recheio: junte um guisado de 1kg de carne moída  com 300gr de linguiça bem picada, 1 xícara de queijo ralado, 1/2 maço de salsa e cebolinha bem picadas, 3 ovos batidos, 4 colheres de farinha de rosca, sal e pimenta.  bata e sove bem a massa resultante. abra o matambre e espalhe o recheio. enfileire sobre ele 4 salsichas, 2 cenouras escaldadas, 2 ovos  cozidos, intercalando entre eles  folhas de espinafre,  tiras de pimentão vermelho e azeitonas. prense bem, costurando as beiradas e enrolando em papel-filme. cubra com água em uma panela e cozinhe por 2h.30. depois de cozido, retire da água, e prense-o entre duas tábuas, com muito peso em cima, por cerca de 10 horas. sirva em fatias.